QUE FAZER QUANDO O LUTO CHEGA NA PRÓPRIA FAMÍLIA. (PRIMEIRA PARTE)



Contudo, vós não tendes o poder de saber o que acontecerá no dia amanhã. Que é a vossa vida? Sois, simplesmente, como a neblina que aparece por algum tempo e logo se dissipa.

 (Tiago 4:14) Bíblia King James Atualizada.

Sou um pastor desde 1986, foi meu compromisso e escolha de vida, e tornei-me um missionário atuando no Exterior desde 1995, e perceba que já estamos em 2021, e vocês não imaginam quanta situação difícil tivemos que enfrentar socorrendo pessoas desesperadas, nos hospitais, nas prisões ou em suas casas. Isso eu fiz em Brasília, em cidades da Amazônia onde pastoreei, e depois em Washington, Florida e Carolina do Norte, hoje usando os os meios disponíveis, estamos fazendo isso na África, através do projeto missionário IGREJA PARA TODAS AS NAÇÕES, assistindo nossos obreiros e resgatando pessoas que fogem das zonas de guerras. Entendam que nossa missão está batizando pessoas e construindo suas congregações em campos de refugiados de guerras e catástrofes, onde estão pessoas que perderam tudo e precisam de tudo, e onde o trabalho missionário é mais estressante e as necessidades bem maiores. Ainda no inicio da noite orei por um obreiro que estava passando muito mal, com dor de cabeça, suando frio e sem poder dormir, pensando que era novamente a malária, e felizmente hoje devido a diferença dos expedientes no fuso horário, ele já enviou-me a foto do resultado do exame que deu negativo. Aleluia.

Geralmente um servidor religioso, igual um médico de plantão,  ou um bombeiro no seu posto, são chamados para atuar nas  emergências para socorrer pessoas em conflitos e desespero. Neste oficio se compartilha sentimento, emoções, e os desgastes físicos e emocionais que se vive nas confissões de um gabinete pastoral após um de doutrina, ou nas chamadas de emergência para fazer uma oração ou receber uma confissão, que alguém que está no leito da morte, são apenas uma consequência de um trabalho árduo que muitas vezes, nem é reconhecido, porém, extremamente necessário.

E além de lidar com os problemas das famíliad dos outros, conhecidas ou alheias, o  que a função pastoral, e atividade missionária exige, temos que superar os problemas que ocorrem em dentro de nossa própria familia, que também não é diferente das outras e tem suas próprias  tribulações, conflitos e desafios que precisam ser superados, a cada tempo. Isso,  na medida que o tempo passa nos premia com muitas experiências, licões e aprendizados que precisam ser compartilhados com os outros. 

E enquanto atuava na região amazônica ainda como um jovem obreiro, e inesperadamente adoeceu e faleceu uma amada irmã que frequentava nossa igreja, a matriarca de uma grande família daquela comunidade, me vi obrigado a celebrar a minha primeira cerimônia fúnebre. Eu também, estava abalado, era uma querida senhora com mais de 60, e durante o tempo anterior, eu havia-me  acostumado sentir o seu amor por Jesus, sua assiduidade nos cultos e  o seu carinho e respeito ao seu jovem pastor, e aos outros seus irmãos na fé. 

E durante a preparação para a hora da cerimônia eu procurava todos os argumentostos que conseguia para consolar a sua família, que era bem numerosa entre filhos noras e netos. Eu havia aprendido alguma coisa teórica a esse respeito nos meus anos de seminário bíblico, mas, o ato de sair da teoria de um banco de escola para enfrentar a realidade do momento no campo, com todas as emoções e choros dos presentes, há uma baita diferença.

Então começando a folhear o meu Dicionário da Bíblia, de John Davis, que eu havia aprendido usar no seminário para pesquisa na preparação das mensagens, surpreendi-me, com a explicação:

 "Morte - É o fim natural da vida. Todo ser vivo, nasce cresce, reproduz-se e... morre."

E isso ajudou-me não somente para aquele momento, mas, por todos os outros anos seguintes à encarar esta realidade em cada vez que é preciso enfrenta-la. E em tempos de pandemia mundial de corona vírus que somente no pais onde moro (EUA) já ceifou mais de 400.000 vidas, este tema é mais sério e muito real.

Do Brasil, tenho recebido notícias, de amigos pastores, colegas de Ministério, ou de pessoas famosas ou anônimas, que não resistiram a doença, provocada pelo vírus, que causa infecção respiratória aguda levando sua vítima à morte em poucos dias.

Milhares de pessoas que sucumbiram nos últimos meses, também estavam evitando aglomeração e usando máscaras e álcool em gel, em uma comprovação real que estes cuidados ajudam, mas, não garante a segurança total que precisamos. As diferentes vacinas que foram fabricadas em tempo recorde, por laboratórios e seus empresários sedentos por grana, também, estipulam, que a eficiência de seus produtos, estão em uma porcentagem que variam de 50 a 70%, e ao firmar contrato com os países, que a compram, fazem questão de deixar bem claro que não se responsabilizam pelos efeitos colaterais que podem surgir com o tempo.

E notem, que, antes de ter um vírus mortal que pode entrar em nossa casa, nossa família, e nossa vida, já sabíamos que a morte e o luto, pode entrar em qualquer lugar e a qualquer hora, como temos visto e e ouvido, imaginem, com um vírus que tem coroa (corona) e está reinando fazendo mutações, como acontece na Inglaterra e em Manaus, e motivando milhares de pessoas assinalarem em suas redes sociais que estão em luto por um ente querido que partiu, alguns de forma totalmente inesperada.

Daí eu quero fazer-lhe uma pergunta, para poder responde-la com a base bíblica que você precisa ter, se é, que ainda não a tem, para viver e superar uma situação de luto, antes que chegue a sua própria vez de partir, na fila que todos nós estamos para entrar nos portais da eternidade.

A pergunta é deselegante, e pode até ofender, igual o tema que está sendo exposto, mas, é tão necessária e tão real, que torna-se impossível fugir dela. E é inteligente que você esteja preparado, quando ocorrer o enfrentamento.

Você está preparado para viver o luto de um familiar, de longe ou perto?

E ainda:

Você tem preparado a sua família para viver o seu luto?

Se a sua resposta é: Não.

Eu quero convidar-lhe à compartilhar esta postagem, porque a segunda parte deste comentário, que será postada seguidamente, em uma outra oportunidade, para não tornar esta leitura longa demais, vai surpreender-lhe, e melhor; preparar-lhe para enfrentar qualquer momento de adversidade, luto e dor, sem perder o ânimo, e quando for a sua vez de partir, para  ultrapassar com absoluta segurança os portais da eternidade.

Ora, se a nossa esperança em Cristo se resytringe apenas a esta vida, somos os mais miseráveis de todos os  seres humanos" ( I Coríntios 15:19)
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